Sob os efeitos da rotina
A loucura, amiga
Me deixa frenético
Falante, bandido
Me faz de amante
Pobre iludido
Mas agora já é tarde
Engulo o orgulho
Com os olhos famintos
Vou devorando tudo que vejo
Sem mais, nem menos
Repartido na metade que sou
Caem as minhas armaduras
Revelando asas aladas
E um corpo reluzente
O que antes não viam
Agora eu vejo claramente.