Quem sou eu? #2
- Vitor Machado Marques
- 19 de jul. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 25 de ago. de 2018
Paro e reparo se a barra tá limpa.
Não seguro terço na mão,
Minha reza é outra,
Não nasci em berço de ouro,
Nasci em berço pagão.
As marcas que tenho
São carimbos de amor.
Alguns mais coloridos,
Outros sem cor.
Nesse coração não há mais espaço
para o ódio entrar disfarçado,
Entra sambando a fervorosa paixão,
Que vai descendo a ladeira,
Contagiando a negada inteira.
Deixei pra trás toda saudade,
E logo toda a cidade ficou sabendo da
novidade.
Sem tamanho foi o alarde da mulherada,
Preocupadas com essa tal de 'curiosidade'.
É um desejo bem tentoso, eu te digo
Envolvendo o famoso cú, muito fogoso.
É uma vontade danada no despertar das
preguinhas adormecidas.
O vai e vem desvairado de um pau-brasil
Abrindo espaço no infinito cósmico que há em mim.
Sentindo faíscas saltando de dentro pra fora,
Rezo pra que esses desejos nunca vão embora.

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