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Quem sou eu? #2

Atualizado: 25 de ago. de 2018

Paro e reparo se a barra tá limpa.

Não seguro terço na mão,

Minha reza é outra,

Não nasci em berço de ouro,

Nasci em berço pagão.

As marcas que tenho

São carimbos de amor.

Alguns mais coloridos,

Outros sem cor.

Nesse coração não há mais espaço

para o ódio entrar disfarçado,

Entra sambando a fervorosa paixão,

Que vai descendo a ladeira,

Contagiando a negada inteira.

Deixei pra trás toda saudade,

E logo toda a cidade ficou sabendo da

novidade.

Sem tamanho foi o alarde da mulherada,

Preocupadas com essa tal de 'curiosidade'.

É um desejo bem tentoso, eu te digo

Envolvendo o famoso cú, muito fogoso.

É uma vontade danada no despertar das

preguinhas adormecidas.

O vai e vem desvairado de um pau-brasil

Abrindo espaço no infinito cósmico que há em mim.

Sentindo faíscas saltando de dentro pra fora,

Rezo pra que esses desejos nunca vão embora.


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