Poema nada atraente
- Vitor Machado Marques
- 29 de abr. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 17 de mai. de 2018
Guarde os baldes de água fria pra quem for matar a sede de ti,
E não me venhas mais com essa ladainha de que devemos ir suave na nave.
Deixe-me livre como o balanço de uma bailarina movimentando-se no ar,
Ou como o canto livre de um pássaro pela manhã batendo as asas já de partida.
A calmaria atravessando a tempestade nos encontraria se você deixasse eu te amar.
Guardo de ti o azul do céu refletido nos teus olhos iluminando os meus,
A fala mansa atravessava a pedra de luz vermelha fosca que carregava no peito,
Da mesma intensidade do brilho de uma estrela apagada, que rasga contra o tempo com energia de sobra.
Esqueço o resto porque não me convém viver às amarras desse escravo amor,
Pode ser que não tenhas mais dúvidas sobre mim e só por isso, talvez, ainda te guardo comigo.

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