Nem tudo é feijão com arroz...
- Vitor Machado Marques
- 1 de dez. de 2018
- 1 min de leitura
No braço suado do acreano,
Escorrem lágrimas de sangue
De um povo heróico,
Marcado na pele como gado,
A valentia da onça
E a destreza nos olhos
apaixonados de menino.
No coração da mata vazia,
O fogo reascende os restos de
cinzas
Da memória do que foram.
Na calada da noite mansa,
Uma voz saudosa
Ecoa retumbante pelos quatro
cantos do país,
E repousa muda nos meus
ouvidos.
Ambulantes perambulando pelas
ruas de plástico,
Penas voam em gaiolas de aço,
Flechas são lançadas no ar
sem direção,
Procurando nos vão do espaços
possíveis alvos.
Inúmeros desastres acontecem
no Calçadão.
Lá você encontra de tudo
Poeira. Tiro. Goró. Gozo.
É a estação do tempo
rebobinada
Em pequenos detalhes perdidos
Numa cabecinha pirada,
como é a minha...

(Frente Bolivarista - Vol. 4)
(Zeb "The Spy From Cairo" - Nafas)
ALGUNS DIAS DE BAIXA SOBRIEDADE DA REALIDADE E BONS RESULTADOS ATRAVÉS DE PROCESSOS CRIATIVOS:


Continuemos a viajar juntos, navegantes desse mesmo planeta! O normal não convém a ninguém...
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