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Nem tudo é feijão com arroz...


No braço suado do acreano,

Escorrem lágrimas de sangue

De um povo heróico,

Marcado na pele como gado,

A valentia da onça

E a destreza nos olhos

apaixonados de menino.

No coração da mata vazia,

O fogo reascende os restos de

cinzas

Da memória do que foram.

Na calada da noite mansa,

Uma voz saudosa

Ecoa retumbante pelos quatro

cantos do país,

E repousa muda nos meus

ouvidos.

Ambulantes perambulando pelas

ruas de plástico,

Penas voam em gaiolas de aço,

Flechas são lançadas no ar

sem direção,

Procurando nos vão do espaços

possíveis alvos.

Inúmeros desastres acontecem

no Calçadão.

Lá você encontra de tudo

Poeira. Tiro. Goró. Gozo.

É a estação do tempo

rebobinada

Em pequenos detalhes perdidos

Numa cabecinha pirada,

como é a minha...


(Frente Bolivarista - Vol. 4)

(Zeb "The Spy From Cairo" - Nafas)

ALGUNS DIAS DE BAIXA SOBRIEDADE DA REALIDADE E BONS RESULTADOS ATRAVÉS DE PROCESSOS CRIATIVOS:

Lá no C.A do Curso de Filosofia da Universidade Federal do Acre, por volta de 2014-15. No desenho do Ismael, o Sideshow Bob em ritmo de reggae.


Continuemos a viajar juntos, navegantes desse mesmo planeta! O normal não convém a ninguém...

 
 
 

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