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LSD

Atualizado: 3 de dez. de 2018

CAIO da cadeira para dentro de mim,

A cadeira cai do meu bolso pela culatra,

Vejo pequenos faróis iluminando a vidraça embaçada.

Derretem-se os postes de luz lá fora,

Avanço contra o gigante de pedra faminto,

Da boca dos cães sem latidos

Surgem objetos de nomes desconhecidos.

Asas zonindo as palheiras dos coqueiros no vento,

Saltam dos acordes notas geométricas sem tamanho.

Umas quadradas, outras redondas se triângulando em cascatas.

Espaços se contraem encolhendo o tempo.

Inóspito, acrílico, vasto,

Vou desaparecendo antes do final da cena, solúvel e sereno.

"É sintético, mas não é liberado!!" - DESCONHECIDA HABITUÊ DA LINHA 602 (Ginásio Coberto)

(De esquina - Cássia Eller)
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